Comunidade prestigia aula aberta no Dia Internacional da Dança
- comunicacaocorpode
- 30 de abr.
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As atividades do “Corpo de Baile de Itajaí” no Dia Internacional da Dança, 29 de abril, foram diferentes. Na ampla sala do segundo piso do Hama Espaço Artístico, havia uma plateia com olhos vidrados em cada movimento. Nas pausas, ouviam-se respirações profundas e expressões sonoras de apoio aos bailarinos. A aula aberta reuniu todos os selecionados no projeto, professoras, familiares e apreciadores da proposta.
Rosena Nardes, avó da aluna Gabriela Nardes, marcou presença e fez questão de assistir a aula até o final. “Achei lindo demais, sou só orgulho. Ela não sabia que eu vinha assistir, vim de surpresa para dar apoio e reconhecer todo o esforço dela”, ponderou.
Bárbara Damásio, cantora, educadora e presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itajaí (CMPC), após assistir ao grupo, destacou a importância de projetos de formação: “Conheci a Hantiêla Salerno em um projeto social de ballet, quando ela era aluna. Ver a trajetória que ela construiu e as possibilidades que se abrem com este projeto hoje idealizado por ela, é emocionante”.
A diretora executiva da Fundação Cultural de Itajaí também esteve presente. “Em uma atividade como esta vemos o esforço, a dedicação e a alegria dos envolvidos. Penso que um trabalho assim muda positivamente a rotina e o futuro de todos. Foi lindo!”, falou.
A relação dos bailarinos com a arte do movimento
Bailarinos do projeto manifestaram o que a dança representa em suas vidas. O bate-papo aconteceu após a aula aberta.

“Enquanto eu danço a minha mente descansa. É também uma forma que encontro de me expressar, quando não acho palavras para dizer como estou me sentindo”, afirmou Alice de Arruda Leonetti, 13 anos.
“Cresci no ballet. Fiquei imensamente feliz por ter sido selecionado. É uma grande responsabilidade por eu ser o único homem do grupo, em contrapartida, vejo como uma oportunidade. Amo dançar, me sinto abraçado e quero isto como profissão”, disse Calebe Emanuel Santana, 16 anos.
“A dança sempre foi um sonho para mim. Danço desde pequena, parei com as aulas em um período da adolescência, fiz faculdade de Psicologia e agora já estou formada, mas sigo dançando. Não consigo parar, a dança é algo que me toca e me atravessa”, revelou Iasmim Poffo, 22 anos.
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